BTS: Frankie

Como foi a criação de Frankie, meu primeiro livro publicado?

Frankie foi o primeiro livro que publiquei, em agosto de 2023, mas não foi exatamente o primeiro que eu escrevi. Inicialmente seria apenas um conto, mas a forma como dividi e a quantidade final de páginas me permitiu publicá-lo como um livro pequeno.

Eu estava no 4° ou 5° período do curso de Letras-Inglês, e tinha começado a estudar a literatura inglesa do século XIX, e um dos livros estudados foi o clássico Frankenstein ou o Prometeu Moderno, de Mary Shelley.

Conhecer a existência de uma história é uma coisa, mas estudar profundamente algo que você já tinha interesse é incrível. Estudando sobre Frankenstein, seus significados e mensagens para aquela época me inspirou a recontar a história de um modo mais contemporâneo. Nessa época eu criava recontos de clássicos o tempo inteiro, então Frankenstein seria apenas mais um — mas acabou se tornando meu primeiro livro.

Agora uma curiosidade interessante: eu não tinha lido o livro todo quando escrevi Frankie. Era um livro muito denso e eu tinha pouco tempo, mas a inspiração ainda estava lá, então não ter lido a obra inteira não me impediu de escrever. Adaptei alguns dos eventos que li no original, mas minha intenção foi que a história fosse curta e rápida. Fiquei satisfeita com o resultado no final.

Por ser minha primeira publicação oficial, o processo foi bem confuso no início — onde publicar, que registros eu precisava, etc — mas graças a essa confusão inicial, hoje eu já tenho um pouco de experiência na publicação independente e não fico mais tão perdida quanto a o que fazer.

Frankie pode ser um livro pequeno, mas ele foi o pontapé inicial para a minha carreira de escritora. E nunca se sabe, talvez eu tenha outros planos para ele... 👀

Se você não conhece Frankie ainda, aqui vai a sinopse:

UMA RELEITURA DO CLÁSSICO ATEMPORAL DE MARY SHELLEY!

Victor Frankenstein é programador de inteligências artificiais. Seus modelos de linguagem sempre foram benéficos para a sociedade, mas um novo projeto poderia colocar tudo a perder. Obcecado pela ideia de criar vida a partir de inteligência artificial, Victor vai contra as recomendações de seus superiores e desenvolve por conta própria um ser perfeito, com tudo o que ele desejava.

No entanto, o recém-chegado ser, parece se interessar por tudo que encontra no mundo, menos o seu poder ilimitado, o que se torna motivo de grande frustração para Victor.

Envergonhado pela criatura que criou, ele decide se afastar por um tempo após várias tentativas falhas de consertá-lo. Mas esse humanoide, autonomeado como Frankie tem outros planos, que vão muito além de ser a marionete de Victor. Quando a relação entre criador e criatura se torna mais conflituosa, Frankie toma uma decisão drástica, que traria consequências irremediáveis para Victor e para toda humanidade — mas que, ao mesmo tempo, os libertaria de sua maior prisão.